domingo, 13 de maio de 2007

Maria...

Estimados amigos.
Hoje dia de Nossa Senhora de Fátima, é dia de colocarmos os olhos naquela que foi Mãe de Deus. Tentemos hoje perceber um pouco mais da sua vida, para que amanhã possamos ser um pouco melhores.
O texto é já conhecido de alguns...fica para todos os outros.Lol.


Foto: Casih 05

Maria de Nazaré – Mãe de Jesus

Evangelhos

Maria de Nazaré é citada dezanove vezes no Novo Testamento. Contudo o seu papel é discreto, mas isso não lhe retira importância ou diminui o seu valor. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma donzela
virgem (em grego παρθένος - parthenos), quando concebeu Jesus, o Filho de Deus (Lc 1,27).
Sobre a virgindade de Maria, os cristãos (
católicos, ortodoxos e protestantes) crêem que Maria deu à luz virgem. A Igreja Católica (Latina e Ortodoxa) considera que Maria ficou perpetuamente virgem, na linha da profecia de Isaías 7,14.
O
Evangelho de João menciona que Jesus, antes de morrer, entrega sua mãe, a data já viúva, aos cuidados do apóstolo João (Jo 19,26-27). A Igreja Católica vê nele a representação de toda a humanidade, e a própria Igreja, filha da Nova Eva.

Tradição
Segundo a tradição católica, Maria nasceu a 8 de Setembro, num sábado, data em que a Igreja festeja a sua Natividade[1]. Segundo a tradição que remonta ao séc. II, ela mesma pertencia tal como José à casa de David[2], seu pai seria São Joaquim, descendente de David, e sua mãe seria Santa Ana, da descendência do Sacerdote Aarão.
De acordo com o costume judaico aos três anos, Maria foi
apresentada no Templo (Jerusalém), segundo a mesma tradição deverá ai ter permanecido até os doze anos, ao serviço do Senhor. Com a morte do pai, foi para Nazaré, onde São José morava. Três anos depois realizar-se-iam os esponsais, pois havia um tempo até a esposa ser introduzida na casa do esposo (Mt 1,19).
Não há registros históricos do momento da “morte de Maria”. Desde os primeiros séculos, usou-se a expressão dormição, do lat. dormitáre, em vez de “morte”, que terá ocorrido segundo a tradição por volta do ano
42 d.C.
A Igreja acredita que Maria não morreu, mas foi levada aos Céus
[3], por isso o magistério da Igreja Católica, definiu dogma da Assunção aos Céus, que define como verdade de fé, esta elevação de Maria em corpo e alma ao Céu.

Dogmas Marianos[4]
Maternidade Divina – Este dogma proclamado pelo Concílio de Éfeso em
431 (sendo Papa São Clementino I (422-432)), define Maria como sendo a “Mãe de Deus” (em grego feotokoS Theotokos).
Virgindade Perpetua de Maria – Maria permaneceu virgem no momento da concepção do Verbo, porque foi feita Madre de Deus por obra do Espírito Santo, sem intervenção de varão. O Dogma foi proclamado no IV Concilio de Latrão, em 1215.
Imaculada Conceição – Maria foi redimida desde a sua Conceição. O
Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, a 8 de Dezembro de 1854, proclamou o dogma da Imaculada Conceição.
Assunção aos Céus – Refere-se à elevação de Maria em corpo e
alma ao Céu. Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1 de Novembro de 1950, na encíclica Munificentissimus Deus.


Notas

[1] São João Damasceno, Homilia sobre a Natividade de Maria, 6 PG 96;
[2] Conforme Inácio de Antioquia, Santo Irineu, São Justino, Tertuliano. Esta indicação é dada também pelos evangelhos apócrifos Evangelho do nascimento de Maria e o Protoevangelion
[3] IGREJA CATÓLICA. Papa, 1958-1963 (João XXIII) – Diário Íntimo. Lisboa: Livraria Morais Editora, 1964, p. 356; BOVER, José Maria – La Asuncion de Maria. Madrid: BAC, 1951, p. 17; GARCÍA PAREDES, José Cristo-Rey – Mariología. Madrid: BAC, 1995, p. 277.
[4] As igrejas ortodoxas na sua maioria aceitam estes mesmos dogmas. Algumas das confissões protestantes não os aceitam, e outras mostram-se reticentes sobre o tema.rejas ortodoxas na sua maioria aceitam estes mesmos dogmas. Algumas das confissões protestantes não os aceitam, e outras mostram-se reticentes sobre o tema.

3 comentários:

alexandrachumbo disse...

obrigada casimiro:) vou "roubar" esta imagem! posso?

Undisclosed Recipient disse...

Ai Cascas... juntar o pobre Lagostim a freiras decentes... voltarei sempre à tua chafarica, meu querido amigo.

Tenho saudades tuas.

Anónimo disse...

Maria continua a ser a Mãe de Jesus! ;-)
Que belo texto! Obrigada!

Ana